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IGP-M, o "Índice do Aluguel", tem a menor taxa para o mês

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    Admin
  • 5 de jun. de 2017
  • 2 min de leitura

O IGP-M - Índice Geral de Preços - Mercado - registrou deflação de 0,93% em maio, após cais 1,10% um mês antes, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a menor taxa para meses de maio desde o início da série do indicador, em 1989. É também a terceira menor variação para todos os meses da série, sendo junho de 2003 e abril de 2017 as mais baixas. Em maio de 2016, o indicador, que serve de referência para o reajuste de contratos como de aluguel, subiu 0,82%.

A queda no quinto mês de 2017 foi puxada pela deflação no atacado, em especial a dos produtos industriais, e pela desaceleração da alta nos preços ao consumidor. O recuo de 0,93% foi maior que o de 0,82%, em média, estimado por 20 economistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de baixa de 0,74% a decréscimo de 0,89%.

No ano, o IGP-M apresentou queda de 1,29%. Em 12 meses, sobe apenas 1,57% ante previsão dos analistas de alta de 1,69%.

No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 1,56% em maio, após queda de 1,77% em abril. Os produtos agropecuários saíram de decréscimo de 4,30% para declínio de 1,84%, mas os produtos industriais aceleraram o ritmo de baixa, de 0,85% para 1,45%. Esse último foi influenciado especialmente pelo minério de ferro, que deixou recuo de 5,24% em abril para redução 18,20% em maio. Os itens cana-de-açúcar (de 0,11% para -3,86%) e laranja (-0,05% para -13,80%) também contribuíram para a queda do IPA Geral. Por outro lado, aceleraram as taxas da soja (de -9,38% para 3,25%), do milho (-14,52% para -6,13%) e dos bovinos (-2,79% para 0,33%).

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cedeu de 0,33% para 0,29% de abril para maio, com metade de suas oito classes de despesa registrando taxas menores. A principal contribuição partiu de alimentação (0,90% para -0,13%), em que as hortaliças e legumes saíram de alta de 14,86% para queda de 0,05%.

Também foi para o campo negativo, educação, leitura e recreação (0,16% para -0,44%) enquanto tiveram alta menos marcada saúde e cuidados pessoais (1,0,7% para 0,93%) e despesas diversas (0,37% para 0,25%), com destaque para os itens passagem aérea (4,31% para -14,23%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,50% para -0,34%) e cigarros (9,31% para 0,00%), respectivamente.

Em contrapartida, subiram habitação (0,02% para 0,80%) e comunicação (0,21% para 0,73%). Vestuário abandonou o campo negativo (-0,65% para 0,51%) e transportes tiveram queda menos expressiva (-0,25% para -0,08%).

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), avançou 0,13% em maio, após diminuir 0,08% um mês antes.

Variação Mensal do IGP-M (em %)

Variação por Grupos no Mês (em %)

Acumulado em 12 Meses (em %)

Fonte: Valor Econômico

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